terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Flor do Mal

Quadrinhos do Terror apresenta: "Flor do Mal". Revista "Coleção Contos de Terror", 1973. Argumento de R. F. Lucchetti e desenhos de Nico Rosso. Editora Taika Ltda, São Paulo.





Lucchetti, O Rei do Pulp Fiction Brasileiro


R. F. Lucchetti (Rubens Francisco Lucchetti - 29/1/1930, Santa Rita do Passa Quatro, SP) é um ficcionista, desenhista, articulista e roteirista de filmes, histórias em quadrinhos e fotonovelas.


Em 1966, poucos meses após haver se mudado para a cidade de São Paulo, iniciou uma parceria com o cineasta José Mojica Marins, para o qual escreveu quase duas dezenas de roteiros de longas-metragens e, entre outras coisas, os scripts dos programas de tevê “Além, Muito Além do Além” e “O Estranho Mundo de Zé do Caixão”.

Com o ilustrador, desenhista e quadrinhista Nico Rosso criou diversas revistas de histórias em quadrinhos (“A Cripta”, “O Estranho Mundo de Zé do Caixão”, “Zé do Caixão no Reino Terror”, “A Sombra”, entre outras), que renovaram os quadrinhos brasileiros de horror. Entre junho de 1968 e julho de 1970, foi redator-chefe da revista “Projeção”, destinada aos exibidores cinematográficos

É difícil encontrar em todo mundo um caso como R.F. Lucchetti, o grande nome da pulp fiction brasileira, que produziu nada menos que 1.547 livros ao longo de uma extensa carreira, durante a qual utilizou inúmeros pseudônimos, incluindo Vincent Lugosi, Brian Stockler e Isadora Highsmith.

Ele escreveu de tudo: de contos de terror a histórias de crime e contos eróticos, com títulos como: “Os Vampiros Não Fazem Sexo”, “Confissões de uma Morta” e “Fim de Semana com a Morte”.

Completamente ignorado pelo cânone literário brasileiro, Lucchetti trabalha na obscuridade desde os anos 50. Contudo, editores, cineastas e ilustradores jovens estão descobrindo suas obras, republicando seus livros ou recorrendo a eles como inspiração para suas próprias criações.

“Lucchetti foi injustamente marginalizado”, afirmou Ivan Cardoso, diretor de filmes de terror B, como “Um Lobisomem na Amazônia”, que foi escrito em parceria com o escritor. “Ele é uma figura única na cultura brasileira”, afirmou Cardoso, que compara Lucchetti a H.P. Lovecraft, o autor norte-americano de ficção de terror.

Quando era pequeno, contou, era fascinado pelos contos macabros de Edgar Allan Poe. Embora Lucchetti nunca tenha terminado o colegial, quando era adolescente começou a publicar contos, poemas e críticas de livros nos jornais da região.

Em pouco tempo, percebeu que conseguia falar com alguma autoridade sobre lugares distantes aproveitando os detalhes que via em filmes B norte-americanos, como o nome de uma rua, uma marca de carro ou um ponto de encontro. Ele destacou os filmes de Evelyn Ankers, a atriz hollywoodiana conhecida como “a gritadora” por seus papéis em filmes dos anos 40, como uma de suas maiores fontes de inspiração.

Lucchetti afirmou que conseguiu escrever alguns de seus livros em apenas três dias. “Sempre tentei manter uma rotina, dormindo e assistindo um pouco de TV todas as noites”, afirmou.

Jerusa Pires Ferreira, pesquisadora paulista que estuda a obra literária de Lucchetti, afirmou que 1.500 livros é um volume bastante preciso de sua obra. “Lucchetti vive em um universo criativo incrivelmente complexo”, afirmou Pires Ferreira, professora de literatura e semiótica na PUC São Paulo.


Fontes: Wikipédia; Banca dos Gibis Brazucas; Quadrideko.

Nico Rosso


Nico Rosso (Turim, 19/7/1910 — São Paulo, 1/10/1981) foi um desenhista de histórias em quadrinhos, professor e publicitário ítalo-brasileiro. Estudou retrato com os mestres Giácomo Grosso e Giovanni Reduzzi.

Estudou na Academia Albertina de Turim. Após perder quase todos os seus na Segunda Guerra, se transferiu para o Brasil, chegando no Porto de Santos no dia 3 de outubro de 1947. Sua família chegou logo depois, em 9 de abril de 1948.

Foi diretor de arte da Editora Brasilgráfica. Trabalhou também na Escola Panamericana de Arte, fazendo parte do corpo docente fundador da instituição. Em 1951 ilustrou para a Editora Melhoramentos uma cartilha - "Leitura 1" – Série Braga, de Erasmo Braga.

Possivelmente seus trabalhos mais conhecidos consistam de histórias do gênero terror, mas trabalhou além de terror em outros gêneros, como histórico, infanto-juvenil, humor e guerra. Deixou as atividades artísticas em 1976 por razões de saúde.

Seus estúdios sofreram uma inundação, o qual foi responsável por perdas de quase todo o seu acervo bibliográfico e também exemplares de suas obras e originais. Em seguida, Rosso sofreu derrame cerebral e um infarto. Era canhoto e com o tempo se desenvolveu como ambidestro.

Desenhou, durante muitos anos, as histórias em quadrinhos do vampiro Drácula, publicadas na revista "Seleções de Terror", da Editora Taika. Ainda para a Taika, ilustrou as histórias (histórias essas escritas por Helena Fonseca) de uma das mais belas e sensuais vampiresas dos quadrinhos: Naiara, a Filha de Drácula.

Obras

Revista Terrir; Revista Estranho Mundo de Zé do Caixão (1969); Revista Contos de Terror; Seleções de Terror; Targo; Era Xixo um Astronauta? (humor - Chico Anysio); Histórias publicadas também na revista Spektro; Naiara, a filha do Drácula (anos 1960); Lobisomem, série escrita por Gedeone Malagola, sobre um misto de lobisomem e vampiro, ilustrada por Rosso e arte-finalizada por Kazuhiko Yoshikawa (reeditada pela última vez pela Opera Graphica, 2002).


Fonte: Wikipédia.

Os Bonecos de Bruno

Quadrinhos do Terror apresenta: "Os Bonecos de Bruno". Revista "Coleção Contos de Terror", 1973. Argumento de R. F. Lucchetti e desenhos de Nico Rosso. Editora Taika Ltda, São Paulo.




Romeu e Julieta

Quadrinhos do Terror apresenta: "Romeu e Julieta". Revista "Coleção Contos de Terror", 1973. Argumento de R. F. Lucchetti realizado por Nico Rosso. Editora Taika Ltda, São Paulo.




Os Mortos Voltam?

Quadrinhos do Terror apresenta: "Os Mortos Voltam?". Revista Calafrio nº 01 de 14/12/1981. Texto: Helena Fonseca; Desenhos: Eugenio Colonnese. Estúdio D - Arte Criações Ltda, São Paulo.


A Ilha dos Ratos

Quadrinhos do Terror apresenta: Dossiê Negro em "A Ilha dos Ratos". Revista Calafrio nº 01 de 14/12/1981. Texto e desenhos: sem créditos. Estúdio D - Arte Criações Ltda, São Paulo.

"Calafrio" foi uma revista de histórias em quadrinhos de terror que circulou de 1981 até o início dos anos 1990. Pertencia à editora D-Arte (fundada em 1981, em São Paulo) de Rodolfo Zalla. Era uma produção só com artistas nacionais.

Tinha colaboração (em desenho e argumentação) de nomes consagrados e/ou até mesmo de artistas à época novatos, como Eugênio Colonnese, o próprio Rodolfo Zalla, Flávio Colin, Júlio Shimamoto, Mozart Couto, Rubens Cordeiro, Ota, Jayme Cortez, Watson Portela, Gedeone Malagola, Edmundo Rodrigues, Lyrio Aragão, Wilson Vieira, etc.





Morella

Quadrinhos do Terror apresenta: "Morella" (Adaptação do conto de Edgar Allan Poe). Revista Calafrio nº 01 de 14/12/1981. Desenhos de Eugenio Colonnese. Estúdio D - Arte Criações Ltda, São Paulo.

"Calafrio" foi uma revista de histórias em quadrinhos de terror que circulou de 1981 até o início dos anos 1990. Pertencia à editora D-Arte (fundada em 1981, em São Paulo) de Rodolfo Zalla. Era uma produção só com artistas nacionais. 

Tinha colaboração (em desenho e argumentação) de nomes consagrados e/ou até mesmo de artistas à época novatos, como Eugênio Colonnese, o próprio Rodolfo Zalla, Flávio Colin, Júlio Shimamoto, Mozart Couto, Rubens Cordeiro, Ota, Jayme Cortez, Watson Portela, Gedeone Malagola, Edmundo Rodrigues, Lyrio Aragão, Wilson Vieira, etc.